O caso de assassinato Black Dahlia, um dos assassinatos não resolvidos mais famosos da história americana, continua sendo uma fonte de fascinação e intriga mais de 70 anos após a descoberta do corpo brutalizado de Elizabeth Short.
Em 15 de janeiro de 1947, o corpo da jovem de 22 anos, Elizabeth Short, foi encontrado em um terreno vago no bairro de Leimert Park em Los Angeles. Short, que recentemente havia se mudado para a California vindo do Massachusetts, ela havia sido dividida ao meio na cintura e sua face mutilada de forma grotesca.
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A natureza brutal do assassinato, combinada com a aparência marcante e o passado misterioso de Short, rapidamente chamou a atenção do público e da mídia.
A polícia de Los Angeles iniciou uma investigação intensiva, mas apesar de várias pistas e suspeitos, o caso permanece sem solução até hoje. Foi entrevistados mais de 150 suspeitos e recebeu mais de 60 confissões, mas nenhuma delas pôde ser comprovada.
Alguns dos suspeitos eram figuras notáveis da época, incluindo o Dr. George Hodel, um médico proeminente que mais tarde foi implicado em outros crimes, e o ator Orson Welles, que foi brevemente considerado suspeito, porém foi inocentado de qualquer envolvimento.
O caso também chamou a atenção de vários detetives amadores e também investigadores, muitos dos quais ofereceram suas próprias teorias e suspeitos. Alguns acreditavam que o assassinato de Short foi cometido por um assassino solitário e sadista, enquanto outros pensavam que foi obra de um assassino. Alguns até sugeriram que o assassinato fazia parte de uma conspiração maior ou encobrimento.
A investigação foi ainda mais complicada pela intensa cobertura da mídia do caso, que às vezes dificultou o progresso da investigação. Repórteres muitas vezes interferiram com provas de cena de crime e procedimentos policiais, e alguns até fabricaram histórias e citações para vender jornais.
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Um dos livros mais notáveis sobre o caso é o romance “The Black Dahlia”, de James Ellroy, de 1987, que ficcionaliza a investigação e oferecia uma perspectiva única sobre os eventos que envolviam o assassinato de Short. O romance foi posteriormente adaptado para um filme em 2006, dirigido por Brian De Palma e estrelado por Scarlett Johansson e Hilary Swank.
O caso Black Dahlia também inspirou uma série de outros filmes e programas de TV, incluindo as séries de TV “Bosch” e “The Black Dahlia Haunting”, e os filmes “The Black Dahlia” e “The Black Dahlia Avenger”.
Apesar das muitas teorias e suspeitos que têm sido apresentados ao longo dos anos, o caso do assassinato do Black Dahlia continua sendo um dos mais notórios assassinatos não resolvidos na história americana.
A polícia de Los Angeles encerrou oficialmente o caso em 1949, mas em 2004 o caso foi reaberto e novas provas forenses foram reunidas e reanalisadas. Entretanto, o caso ainda permanece sem solução.
A misteriosa história de Elizabeth Short, sua aparência marcante e a natureza brutal de sua morte, fizeram do caso um enigma que tem capturado a imaginação pública por décadas. O caso continua a ser a fonte de fascínio e intriga e a possibilidade de resolvê-lo após todos estes anos permanece em aberto.
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É importante notar que o caso Black Dahlia foi fortemente sensacionalizado pela mídia, e também que Elizabeth Short foi uma pessoa real que tragicamente perdeu sua vida. Esperamos que, um dia, o caso seja resolvido e que seu assassino seja levado à justiça.
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