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Amityville, a casa assombrada palco de um assassinato em massa

Em 1974, Ronald assassinou toda sua família dentro daquela casa. Ela foi vendida para novos moradores, que relataram ser mal assombrada.

No estilo colonial holandês, a casa de Amityville era mais uma casa comum dos Estados Unidos, situada no endereço 112 de Ocean Avenue, porém em 1974 tudo mudou, a casa foi palco de um assassinato brutal. Um dos integrantes da família DeFeo, matou todos os seus familiares.

O responsável pelos assassinatos foi o irmão mais velho, Ronald “Butch”, mas quem teve a ideia inicial foi sua irmã de 18 anos. No ano seguinte, a família Lutz, após apenas 28 dias de estadia na casa, fugiram, apavorados, dizendo que a casa era mal-assombrada.

Quem eram os DeFeo?

A família DeFeo era uma clássica família americana: era composta por vários membros aparentemente felizes que moravam em uma bela e grande casa.

Porém para Ronald Jr. esse clássico estilo estilo de vida americano não parecia estar ao seu agrado. Os amigos faziam muito bullying com ele e seu pai o humilhava em casa. Então o garoto foi crescendo, ficando mais forte e começando a reagir a essas atitudes.

Vale ressaltar que Ronald Jr. tinha o mesmo nome do pai, que era chamado de Ronald Sr.

Aos 17 anos, sob a influência de algumas drogas, se envolveu em pequenos furtos. Mais tarde, ele foi expulso da escola por uso de drogas. Seu comportamento era instável e haviam surtos de psicose.

De temperamento explosivo, ele participou de diversas brigas. Até o pai percebeu que o comportamento agressivo do filho era anormal. O pai e sua esposa Louise queriam levar o jovem a um psiquiatra, mas ele recusou ajuda.

As disputas entre o filho e o pai se tornaram mais frequentes e mais perigosas. Certa vez, quando os pais de DeFeo discutiram, o filho pegou uma espingarda, desceu as escadas e atirou no pai, mas não o acertou.

Ronald Sr. ficou em choque, e seu filho não pareceu nem um pouco preocupado por ter atirado e quase ter matado seu pai. A situação foi piorando cada vez mais, até culminar no assassinato.

O assassinato da família DeFeo

Na noite de 13 de novembro de 1974, as 03:15 da manhã, Ronald Jr. levantou de sua cama, pegou o seu rifle e assassinou sua família inteira.

Os pais da família DeFeo foram baleados duas vezes, enquanto as crianças foram mortas com um tiro apenas.

Não se sabe o real motivo de Ronald Jr. ter assassinado sua família inteira a sangue frio. Porém algumas fontes indicam que Ronald Jr. usava drogas e tinha transtorno bipolar.

As vítimas foram Ronald DeFeo Sr., 43 anos, Louise DeFeo, 42 anos, e quatro de seus filhos: Dawn, 18 anos; Allison, 13 anos; Marc, 12 anos e John Mathew, 9 anos. Todos foram baleados com um rifle modelo Marlin 336c calibre 0.35, cerca de três horas da madrugada daquele dia.

Logo após, Ronald DeFeo Jr. dirigiu-se até o Henry’s Bar, em Amityville, estado de Nova Iorque e disse: “Vocês tem que me ajudar! Acho que minha mãe e meu pai foram baleados!”.

Ronald Jr. e um pequeno grupo de pessoas foram então para o número 112 da Ocean Avenue, localizado não muito longe do bar, e concluíram que os pais de DeFeo estavam todos mortos.

Um integrante do grupo então fez uma ligação de emergência para a polícia do condado de Suffolk, que chegou logo em seguida e fez uma busca na casa, descobrindo seis membros da mesma família mortos enquanto dormiam.

Segundo relatos, todos os dias, por volta das 3h15min da manhã, Ronald DeFeo acordava com uma voz dizendo “Mate a sua família, mate a sua família!”, até que chegou o dia em que já não conseguindo mais suportar essa voz maléfica, ele fez o que o espírito tanto lhe pedia.

Ronald DeFeo Jr. era o filho mais velho da família, com então 23 anos, e também era conhecido como “Butch”. Ele foi levado para a delegacia local para sua própria proteção, depois de sugerir a policiais na cena do crime que as mortes tinham sido realizados por uma máfia ligada a um homem chamado Louis Falini.

No entanto, as declarações de DeFeo na delegacia logo revelaram inconsistências sérias nas sua versões do acontecimento e, no dia seguinte, ele confessou a autoria dos assassinatos.

Quando comecei, eu simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido.

Disse Ronald Jr. aos investigadores.

A defesa tentou alegar insanidade mental aliada a abuso de álcool e drogas, mas o júri decidiu que Defeo estava consciente de seus atos e acabou o condenado em dezembro do ano seguinte, 1975, a prisão perpétua.

Defeo morreu em 12 de março de 2021, aos 69 anos, ele estava preso na Sullivan Correctional Facility, mas foi transferido para um hospital em Albany (Nova York) em 2 de fevereiro. A causa da morte não foi divulgada pelas autoridades.

Motivos da casa ser amaldiçoada: Relatos da família Lutz

Em 1975, os recém-casados George e Kathy Lutz se mudaram com os filhos para o número 112 da Ocean Avenue. Eles aproveitaram o valor da residência muito abaixo do mercado, considerando seu tamanho, com piscina e até casa de barcos.

Tudo parecia maravilhoso. A nova família, formada pelo casal e os filhos de Kathy de um casamento anterior, Daniel, de nove anos, Christopher, de sete, e Melissa de cinco, mais seu grande cachorro.

Um dia antes da mudança, o Padre Ralph J. Pecoraro, visitou a casa para benzê-la. Foi nesse momento que acontecimentos estranhos começaram: bastou um pouco de água benta para o Padre escutar uma voz maligna e um enxame de moscas voando no quarto que foi ”abençoado” , e logo uma voz disse para que saísse de lá imediatamente.

Isso foi o suficiente para o Padre nunca mais voltar aquela casa e aconselhar Katy Lutz á não compra-la, porém ela não pareceu se importar muito com isso.

A partir daí, cada dia na casa representava uma nova descoberta bizarra e inexplicável. No começo, eram coisas pequenas: a família inteira sentia cheiros estranhos e desagradáveis em alguns ambientes, e certas partes da casa eram muito geladas em lugares que não possuíam corrente de vento.

Muitas moscas invadiam a casa, mesmo durante o inverno. Em uma ocasião, quando estava sozinha, Kathy escutou uma janela sendo aberta e fechada novamente em seu quarto de costura.

Detalhe também que a casa era enorme, possuia 2 salas, 3 corredores, 2 longas escadas, 3 andares, 4 quartos para as crianças e 1 para costura, 3 banheiros, 1 cozinha, fora um enorme quintal e uma humilde casa de barco. Tudo isso poderia ser atribuído à família ainda não estar acostumada com a casa, certo?

As coisas começaram a piorar quando Missy, apelido de Melissa, começou a falar sobre seu amigo imaginário. Seu “amiguinho” se chamava Jodie e, de acordo com os desenhos feitos pela menina, era uma criatura parecida com um porco, com olhos vermelhos e brilhantes.

Na noite de natal do mesmo ano, George estava trancando a casa de barcos e olhou para o resto da residência. Em uma das janelas, viu Missy e Jodie atrás da menina. Quando subiu correndo, encontrou-a dormindo na própria cama, com a cadeira de balanço ao seu lado se mexendo para frente e para trás cadenciadamente.

De acordo com o casal, eles também presenciaram gosma verde descendo pelas paredes e fechadura do quarto de brincar.

Todas as noites, George acordava exatamente às 03h15 da manhã. Mais tarde, ele descobriria a razão: fora neste horário que, mais de um ano antes, Ronald havia matado toda a sua família naquele mesmo local.

Então, aconteceram coisas bizarras a ponto de enlouquecê-los: a tia das crianças da família, que também era freira, se sentiu muito mal quando chegou na porta; o cachorro sempre se recusou a entrar na casa; Katy Lutz acordava todas as manhãs toda machucada e cheia de vergões pelo corpo; e uma pessoa com um capuz branco com marca de bala rondava a sala.

Os crucifixos da casa foram encontrados invertidos e cheiro de enxofre exalava pela casa, líquido preto saiam das privadas, como se já não bastasse toda essa assombração

A menina mais nova da família foi encontrada subindo no teto da mansão, se preparando para pular e se matar, segundo ela, quando seu padrasto a salvou, ela queria se matar porquê sua ”amiga” Judie a obrigou a fazer isso para brincarem juntas para sempre.

Logo, a família no 28º dia, durante a madrugada, fugiu da casa abandonando todos os pertences e sem olhar para trás.

O casal Warren, “especialista em demônios” visita a propriedade

Na cozinha, eles viram sombras com milhares de pontos de luz. Essas sombras tentaram puxar eles para o chão. A Sra. Warren se apoiou na religião para resistir aos fenômenos da casa, mandando que o espírito saísse. Imediatamente teve uma sensação de algo tentando se levantar da terra, e percebeu que o que havia na casa era realmente maligno.

Lorraine foi tomada de pânico antes mesmo de entrar na casa, então, entrou em contato com alguns amigos, sacerdotes, pedindo-lhes para acompanhá-la “espiritualmente” na casa.

Quando ela subiu para o segundo andar, Lorraine sentiu uma enorme torrente de forças que vinham de encontro a ela, enquanto a energia da casa se tornava muito pesada.

Na entrada para o quarto de Missy Lutz, Lorraine percebeu que os móveis que estavam no quarto eram os mesmos de quando as irmãs DeFeo haviam sido mortas.

No terceiro andar, Lorraine viu um demônio em forma do Sr. Ronald Joseph DeFeo. Esse encontro teria sido tão terrível, que ela se convenceu de que não havia nada que pudesse ser feito para que o demônio saísse da casa.

Atualmente

Hoje a casa tem um proprietário que a comprou por pouco mais de um milhão de dólares. Eles dizem que cerimônias ocultas são realizadas no edifício e, para aqueles que desejam se familiarizar com os espíritos, os apartamentos são alugados para a noite. 

Alguns acreditam em toda essa história, enquanto outros são mais céticos e acham que não passa de uma grande mentira. Independente disso, uma família inteira morreu nessa casa.

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5 comentários em “Amityville, a casa assombrada palco de um assassinato em massa”

  1. A casa não poderia ser assombrada, o menino poderia ter algum problema psicologicamente. O estranho é que aconteceu a mesma coisa com os antigos moradores dessa casa então ai que fica a dúvida: O problema é a casa ou os meninos?

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    • Eu vejo que todos os familiares assassinados, não eram bons. Talvez o assassino na verdade não fosse tão vilão assim, tendo em vista o pesadelo sofrido durante toda a sua existência junto à esses familiares.
      Mas todos temos mediunidade. Logo, os novos moradores tinham abertura espiritual e conseguiam se comunicar com esses espíritos ruins.

      Responder

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