Amy Lynn Bradley nasceu em 12 de maio de 1974, em Petersburg, Virgínia, nos Estados Unidos. Ela era formada em Educação Física e estava concluindo um curso de salva-vidas já que era uma ótima nadadora.
Em março de 1998, Amy e sua família embarcaram em um cruzeiro pelo Caribe. O navio Royal Caribbean International Rhapsody of the Seas estava a caminho de Curaçao, uma ilha caribenha holandesa.
A garota, que estava com 23 anos na época, relutou em fazer a viagem mas sua família a convenceu de que eles se divertiriam muito.
Festa no navio
Na noite de 23 de março de 1998, Amy, o irmão Brad e seus pais foram a um jantar de gala no salão do navio. Os pais voltaram para sua cabine logo depois da meia noite, ficando somente Amy e o irmão para o baile que iria começar.
Pouco tempo depois, Brad deixa o local e volta para seu quarto. Segundo relatos, Amy permaneceu na festa até 3h30 da manhã. Ao voltar para cabine, Brad relatou que ele e sua irmã sentaram-se na varanda da suíte e conversaram antes dele dormir.
Entre 5h15 e 5h30 da manhã, o pai de Amy percebeu que a filha estava cochilando em uma cadeira da varanda da cabine1 e não quis incomodar. Em algum momento após esse horário, Amy levantou-se descalça e foi até a piscina do navio fumar um cigaro.
Às 6h, quando seu pai volta, Amy já não estava mais na varanda e ninguém sabia seu paradeiro no navio. Não era comum que a garota saísse sem avisar a família, então eles decidiram comunicar as autoridades do navio imediatamente.
Os pais imploraram para que o comandante não atracasse o navio e enviasse mensagens no microfone informando que Amy estava desaparecida. Eles temiam que algum criminoso pudesse desembarcar e escapar do local, inclusive levando a vítima consigo.
A equipe do navio não concordou, alegando que não queriam gerar pânico na tripulação. A embarcação foi atracada e rapidamente as pessoas começaram a sair, neste momento as autoridades do navio não haviam nem começado as buscas por Amy Bradley.
Começo das buscas
Por volta das 8h da manhã, já com o navio praticamente vazio, um alerta sonoro foi emitido convocando a presença de Amy: “Amy Bradley, por favor, venha até a mesa do comissário?”. Uma ordem foi emitida para que se procurasse a garota desaparecida em todos os 1000 quartos do navio, banheiros públicos e áreas de lazer.
Mais tarde, foi descoberto que as equipes do navio nunca adentraram os quartos, a fim de não perturbar os tripulantes. A Guarda Costeira Holandesa do Caribe conduziu uma busca de quatro dias que terminou em 27 de março de 1998 e a Royal Caribbean Cruise Lines fretou um barco para continuar procurando por ela.
A Guarda Costeira utilizou três helicópteros e um avião radar para auxiliar na busca. Não haviam evidências de que Amy tivesse se suicidado ou caído no mar, além disso ela era uma ótima nadadora e saberia se salvar.
Onde está Amy Bradley?
Segundo relatos do irmão, Brad Bradley, Amy estava recebendo muita atenção da equipe do navio durante a festa e isso a teria incomodado. Ela foi fotografada diversas vezes e em vários momentos.
A primeira teoria apontada pela família foi de que Amy tivesse sido levada por pessoas envolvidas com escravidão sexual. E de fato, essa é uma das teorias mais fortes do caso e eu vou te explicar porquê.
Durante os anos que se seguiram, dezenas de pessoas afirmaram ter visto Amy em Curaçao. O primeiro relato surgiu de um taxista, ele disse que ela se aproximou de seu carro, pediu para usar o seu telefone e logo depois foi embora.
Em agosto de 1998, turistas canadenses viram uma mulher que correspondia às características de Amy Bradley, o mais curioso disto é que a suposta mulher tinha as mesmas tatuagens da vítima: um demônio da Tasmânia girando uma bola de basquete no ombro; o sol na parte inferior das costas; um símbolo chinês no tornozelo direito; e um lagarto no umbigo2.
Em 1999, um marinheiro teve um encontro com uma mulher em um bordel. Enquanto estavam juntos ela afirmou ser Amy Bradley e implorou por ajuda, dizendo ao homem que estava sendo mantida ali contra sua vontade e que queria ajuda para voltar para casa.
O homem ficou com muito medo de ir até a polícia na ocasião, e sua história só foi contada muitos anos depois quando já não havia qualquer resquício de Amy no local.
Anos depois, Judy Maurer que fazia compras em uma loja de departamento em Barbados, afirmou ter visto Amy e disse que ela pediu ajuda. A mulher disse que antes que ela pudesse ajudar, outra pessoa apareceu e a tirou do local.3
Teorias para o caso
Durante a festa no navio, Amy teria passado bastante tempo conversando com um integrante da banda musical. O homem disse à polícia que ele esteve com Amy até 1h da manhã e depois se separaram. Apesar da investigação ter se voltado totalmente para este suspeito, nada pôde ser provado.
Ainda naquela noite, a família de Amy foi abordada pelo garçom pedindo para passar um bilhete para Amy envolvendo um convite para ela ir beber com o homem da banda assim que chegassem à costa.
Além disso, o fotógrafo profissional imprimiu todas as fotos tiradas durante o cruzeiro para vender em uma barraca, mas a família não conseguiu encontrar nenhuma foto de Amy, fazendo-os pensar que as fotos haviam sido removidas por alguém.
Uma foto de um site de conteúdo adulto foi enviada para a família de Amy, e realmente a mulher se parecia muito com a vítima. Isso me fez relembrar o Caso Rui Pedro, onde uma foto trazia muita semelhança com o garoto mas a polícia foi incapaz de localizar a origem assim como no caso Amy Bradley.
Novas evidências
Um tempo depois, um osso de mandíbula humana foi encontrado na costa de 4 Essa notícia veio logo após o Caso Natalee Holloway, uma garota que também desapareceu durante férias no Caribe em 2005.
A polícia apenas provou que a mandíbula não pertencia a Natalee Holloway, ignorando Amy Bradley e outras doze mulheres que sumiram em circunstâncias semelhantes durante períodos de férias no Caribe.
Em 2017, novas evidências foram encontradas, a polícia foi capaz de localizar uma foto onde Amy e o integrante da banda apareciam dançando bem em frente a câmera. O material teria sido gravado por uma equipe publicitária, mas infelizmente não foi capaz de dar um novo rumo ao caso.
A polícia concluiu que Amy caiu no mar ou morreu por suicídio, conforme inicialmente sugerido pelas autoridades. Amy Lynn Bradley foi declarada legalmente morta em 24 de março de 2010, doze anos após o desaparecimento, sem testemunhas e sem corpo encontrado.
A família Bradley ainda tem esperanças de encontrar sua filha. Eles seguem as buscas e oferecem recompensa para pessoas que saibam o paradeiro ou tenham informação de Amy Bradley.
Gente, que tristeza. Ela virou a força uma escrava sexual…
Mas pq a família diante dessas “informações” sobra ela ter sido vista não tentaram ir ao encontro dela? Contatar a polícia local? Gente, que bizarro e que tristeza realmente… Arrancada da própria vida…
mano o cara que encontrou com ela, e viu que ela precisava de ajuda não fez absolutamente nada??? como uma pessoa consegue dormir depois disso