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Katie Collman, assassinada e vingada pelo primo

Katie Collman, de apenas 10 anos, foi covardemente assassinada em um riacho. O que o criminoso não sabia era quem o esperava na prisão.

Em 25 de Janeiro de 2005, Katlyn Katie” Collman estava com 10 anos de idade e morava em Crothersville no Estado de Indiana, Estados Unidos. Ela vivia sua vida normalmente, seguindo sua rotina de ir para escola de manhã e retornar à tarde. Naquele dia não parecia ser diferente, ela foi e voltou enquanto seu pai estava trabalhando e a mãe ocupada com tarefas domésticas.

Katie percebeu que faltava papel higiênico em casa, falou com a mãe e a mesma lhe disse que ela poderia ir ao mercado que ficava bem perto de casa. Era um caminho conhecido e de poucos minutos, então a mãe não viu problema em deixá-la ir sozinha.

Não era uma tarefa muito demorada, a mãe acreditou que logo ela estaria em casa mas não foi isso que aconteceu. Em um primeiro momento a mãe de Katie não se preocupou tanto, já que ela tinha muitos amigos e possivelmente poderia estar brincando na vizinhança.

O tempo começou a passar mais e mais rápido, Katie não aparecia e a mãe ficou desesperada. Ela ligou para alguns vizinhos perguntando se viram Kate, mas não obteve notícias.

Nesse meio tempo o pai, John Neace, volta para casa, ouve o relato da mãe e decide chamar a polícia. Assim que desligam o telefone, os pais saem para a rua e mobilizam a comunidade em busca de Katie. A polícia rapidamente chega e cães farejadores sentem o cheiro da menina e o seguem até um trilho de trem. O rastro parece terminar ali.

Pistas começam a surgir

Dois vizinhos relatam que naquele dia Katie foi até a casa deles falado que viu o cachorro dos vizinhos morto. Um retrato falado de um suposto sequestrador também foi criado, um homem entre 18 e 20 anos, extremamente magro e de cabelos pretos.

Esse retrato falado foi feito devido a uma testemunha que disse ver Kate naquele dia dentro de uma caminhonete ao lado de um motorista com essa aparência.

No quinto dia de busca a família recebe a trágica notícia de que o corpo da Katie havia sido encontrado próximo a um riacho. Katie apresentava algumas marcas de abuso sexual, tendo as mãos e os pés amarrados.

A autópsia revelou que causa da morte foi afogamento. Pouco tempo depois da descoberta do corpo, um homem chamado Charles “Chuckie” Hickman foi preso e acusado do assassinato de Katie.

Ele morava próximo ao mercado em que Katie comprou papel. Um dos vizinhos descreveu Charles como um cara estranho, muito esquisito e que ficava parado no quintal “olhando para o nada”. Eventualmente também dava algumas festas com barulho e som alto que incomodava a vizinhança.

Segundo Charles, Katie o viu vendendo drogas e ele precisou “dar um susto” na garota para que ela não contasse a ninguém. Ele então sequestrou a menina e a levou para seu trailer, e no meio da noite a amarrou próxima ao riacho. A intenção era amendrontá-la, mas ela acabou morrendo após cair na água. Charles negou que tenha abusado da menina.

Caso encerrado?

O suspeito começou a se contradizer em depoimento e a polícia começou a desconfiar de que ele estava mentindo. No corpo da menina foi encontrado um DNA, o mesmo que estava numa bituca de cigarro descartada bem próxima ao corpo de Katie.

Surpreendentemente a amostra não pertencia a Charles, e sim a Anthony Stockelman, morador local e pai de três filhos. Após sua prisão ele se declarou culpado em troca da retirada da pena de morte. A polícia nunca disse por que Hickman confessou um crime que não cometeu.

Os promotores dizem que o ex-operário da fábrica sequestrou, molestou e matou a aluna do quarto ano. Ela ficou desaparecida por cinco dias antes de seu corpo ser encontrado em 30 de janeiro de 2005, em um riacho a 15 milhas de sua casa no sul de Indiana.

A vingança de Katie

Stockelman foi condenado à prisão perpétua e transferido para uma cadeia local. Mas o que Anthony não sabia, era que um primo da Katie chamado Jared Harris, de 22 anos também estava naquela prisão.

Em setembro 2006, Jared entrou na cela de Anthony, o dominou e tatuou em sua testa “A vingança de Katie” para que a morte da menina nunca fosse esquecida e o abusador ficasse marcado para sempre.

Anthony Stockelman e a tatuagem de vingança. / Foto: Reprodução.

Até hoje a comunidade acredita que Anthony deveria ter sido condenado à pena de morte devido a crueldade de seu crime.

Harris disse aos agentes da prisão que atacou Stockelman para se vingar. Harris recebeu mais sete anos de prisão por violar as regras da prisão.

Um provedor médico concordou em remover a tatuagem de Stockelman sem nenhum custo para os contribuintes.

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