Victoria Natalini nasceu em 2 de julho 1998 em São Paulo, na época do crime ela tinha 17 anos de idade. Seu pai era engenheiro e sempre forneceu uma boa educação para a jovem.
A jovem era descrita como uma menina calma, dócil e organizada com os estudos. Segundo os pais, a menina tinha o sonho de ser chef de cozinha e era extremamente apegada aos avós.
Dia do desaparecimento
Um grupo de alunos da escola Waldorf Rudolf Steiner viajaram para a “Fazenda Pereiras”, em Itatiba no interior de SP. A atividade escolar curricular a ser desenvolvida pelo grupo viajante consistia em um estudo topográfico, onde a turma iria calcular e medir a área do terreno em um equipamento.
A atividade valia nota, os 34 alunos foram divididos em trios, e o grupo de Victoria contava com ela, mais uma menina e um menino.
Nesse local os grupos de alunos ficavam espaçados, sem supervisão e no entorno do terreno haviam várias casas de colonos, funcionários da fazenda e também de trabalhadores que estavam restaurando uma igreja na época.
Acompanhando o grupo escolar haviam 3 topógrafos, 1 professor de matemática e uma tutora.
Segundo relatos dos próprios alunos, por volta das 14h30min Victoria teria dito lhes dito que precisava ir ao banheiro que ficava na sede da fazenda, há 500m do local onde estava sendo realizada a atividade.
A atividade em campo deu-se por encerrada, todos voltaram a sede e Victoria ainda não tinha voltado. Esse espaço de tempo compreendeu cerca de 2h30min desde a ausência da garota. Os colegas indagaram os professores, que rapidamente começaram as buscas nos alojamentos e matos da redondeza. Porém Victoria não foi encontrada.
A professora pediu que eles fossem até os alojamentos pra verificar se ela estava lá, ela não estava, e, por mais incrível que pareça, essa… essa professora, essa tutora, ela colocou todos os alunos à caça da minha filha no meio do mato.
Relata João Carlos Natalini, pai da vítima.
Quase às 18h, um dos topógrafos do grupo encontrou o boné da aluna sobre uma pedra, o que pareceu bem estranho, levando em consideração que o item tinha valor sentimental para a garota.
Um cozinheiro da fazenda faz contato telefônico com a polícia, neste momento já haviam se passado 6h do desaparecimento. Logo em seguida, por volta das 20h, um dos diretores da escola comunica o pai de Victoria sobre o acontecido.
Imediatamente o pai se desloca até o local, chegando por volta das 23h na fazenda. Nesse momento as buscas já estavam instaladas, contavam com cães farejadores, agentes da defesa civil e policiais militares. Na manhã seguinte moradores da região se juntaram as buscas.
Corpo Encontrado
Ainda no período da manhã do dia seguinte ao desaparecimento, o corpo foi encontrado por um helicóptero da polícia de São Paulo em uma mata bem afastada da sede da fazenda. O laudo da perícia foi inconclusivo, sugerindo morte natural devido a ausência de ferimentos.
“É um absurdo, uma menina que tinha uma alimentação irrepreensível, praticava esporte três vezes por semana, fazia natação duas vezes por semana, era ativa, só tinha bons hábitos, dormia oito horas por noite pelo menos.”
Desabafa o pai.
Investigação
Inconformado com a situação, João contrata peritos particulares. Incluindo Badan Palhares, um renomado médico legista, ele afirmou que o trabalho da perícia naquele dia foi muito fora do normal.
O corpo de Victória foi encontrado de bruços, com os braços cruzados e o rosto dentro dos braços, o que, segundo os peritos, indica que o corpo foi colocado naquela posição e não teria morrido daquela forma.
Além disso, dois metros do corpo da adolescente foi encontrado um saco plástico, que não foi recolhido pela equipe da perícia que esteve no local no dia da morte. Ao lado do rosto da jovem tinha um pedaço de capim com sangue. O capim não foi recolhido pela perícia.
Havia ferimentos, sim, escoriações, um machucado na boca, o pé tinha um sangramento nos dedos, em alguns dedos, nós não verificamos nenhuma análise da meia que ela tava utilizando.
Destaca o perito criminal Osvaldo Negrini.
Palhares e Negrini fizeram um laudo totalmente contrário ao do Estado, onde afirmam categoricamente que a adolescente não morreu de causas naturais, e que tudo indicava homicídio.
Segundo os peritos, tudo indicava que Victoria teria sido asfixiada e morta em um local fechado, e posteriormente seu corpo foi levado até o local em que foi encontrado. O IML de São Paulo elaborou um novo laudo que confirmou as opiniões dos peritos particulares.
A família não se conforma que um dos principais suspeitos, ex-funcionário da fazenda, não tenha sequer sido investigado.
O pai de Victoria questiona também o comportamento da escola alemã Waldorf Rudolf Steiner, onde a menina estudava. A escola segue o método Waldorf, que diz valorizar o ser humano e trabalhar o aprendizado físico, espiritual, intelectual e artístico.
João Natalini também afirma que alguns pais de alunos deixaram de falar com ele, e que o assunto na escola era que Victória podia ter usado drogas. Porém as perícias do Estado e a particular afastaram esta hipótese.
Na Justiça Civil, o pai de Victória ganhou direito a uma indenização, mas a escola recorreu.
Quando você entrega um filho numa escola, a escola passa, a partir daquele momento, a ter o dever de segurança, proteger a criança, a sua integridade. Seja em atividade interna na escola, seja em atividade de excursão, seja em atividade extracampo.
Diz o advogado Rui Reali Fragoso.
Já o processo penal, para apurar o assassinato de Victória nem começou porque a Polícia Civil não concluiu o inquérito. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou em nota que as investigações seguem em sigilo, e que ainda vão ouvir testemunhas e realizar exames para elucidar os fatos.
A escola Waldorf Rudolf Steiner disse em nota que lamenta a morte da aluna, que tem contribuído com as autoridades, é solidária à família e está à disposição da Justiça.
Quanto mais o tempo passa, maior é a angústia do pai de Victória.
A família de Victoria criou uma página no Instagram @victorianatalinivive e também uma petição pública para a punição dos culpados. O caso segue aberto e estamos atentos a qualquer novidade.
Vamos lá, Victoria uma garota de atualmente 23 anos.
O texto que escreverei a seguir, vou me colocar no lugar de Victoria e irei contar oque eu acredito sobre esse caso.
Victoria.
Meu professor disse que iremos fazer um estudo topográfico pela escola, por aqui tem 3 topógrafos, 1 professor de matemática e uma tutora. Esse trabalho vale nota e tem que ser em trio, aqui estou eu com uma garota e um garoto para fazer o trabalho.
Estou sentindo uma vontade enorme de ir ao banheiro, falei para meus colegas de que iria ao banheiro. Logo fui até lá, sinto uma perseguição por aqui, esse lugar é realmente esquisito, não vejo ninguém por aqui. Após isso sinto um saco sendo colocado em minha cabeça e eu perdi completamente o ar, estou morrendo definitivamente, tento lutar mas braços fortes me impedem de conseguir tirar oque me tira o ar, tudo fica escuro e não consigo mais ouvir e ver nada.
Usuario098.
Bem, eu não sei oque aconteceu por lá mas acredito nessa teoria. Seja lá quem esta lendo isso lembre-se, isso é apenas uma teoria e não venha com comentários inúteis por aqui, certo?
Tenha um dia agradável.
faz total sentido , agr quem fez isso ne !!!!